Desde o início das medidas de restrição de funcionamento de bares, restaurantes e similares em Goiânia, os proprietários dos estabelecimentos aguardam uma agenda com o prefeito da capital, Rogério Cruz (REPUBLICANOS) para uma negociação. Mobilizados pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), eles vão pressionar para que seja extendido o horário de fechamento para a meia noite.
“Estamos aguardando para ver se conseguimos uma agenda com ele [prefeito], no intuito de achar um outro caminho que não seja esse de fechamento às 23h porque a gente entende que ficou pior do que o decreto do governador”, destacou Frederico Costa, diretor executivo da Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes – Goiás (Abrasel-GO) ao Diário de Goiás, nesta quinta-feira (28/01).
Em nota, a assessoria do prefeito Rogério Cruz afirmou que uma reunião com a Abrasel e outros representantes de bares e restaurantes prevista para a primeira semana de fevereiro. Frederico e outros donos de bares ouvidos pelo DG temem que haja demissões em diversos segmentos com a atuação do novo decreto, defendem que os protocolos adotados nos estabelecimentos são seguros.
A área técnicas das secretarias de saúde do Estado de Goiás e da Prefeitura de Goiânia mostram dados com evidência dos contrário. O boletim estatístico da capital de 29/02/21 informa que a maior parte dos contaminados pelo Coronavírus (43%) estão na faixa de 20 a 49 anos.
“Estamos avaliando para ver se conseguimos alguma situação de reverter ou flexibilizar de alguma maneira, há um pouco mais, nem que seja até meia noite e ver como vai ser a reação do prefeito diante disso”, avalia Costa.
Costa defende que os protocolos adotados pela maioria dos bares e restaurantes tornam os espaços seguros para convivência social. “Não existe um lugar mais seguro no comércio do que bar e restaurante. Se você for num supermercado, por exemplo, você vê grandes aglomerações e não vê nenhum protocolo sendo cumprido. O mesmo para o transporte público que não cumpre nenhum protocolo. Dentro do bar e restaurante cumprimos rigorosamente, claro, que tem aqueles que não cumprem e eles são poucos e nós não podemos – a grande maioria – pagar por poucos. Temos estabelecimentos que reduziram a capacidade dele de público em 50%, onde o uso obrigatório de máscara transitando no salão se faz necessário, tem o uso do álcool, o distanciamento entre as mesas, quantidade limitada de seis pessoas por mesa.”
No entanto, a fiscalização iniciada após o decreto da prefeitura de Goiânia entrar em vigor, flagrou diversas irregularidades.
(Colaborou Domingos Ketelbey)
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