07 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:55

“Bandido não pode ficar aqui em Goiás”, diz Marconi Perillo

Durante a posse dos novos secretários de Estado, que foram remanejados, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse que “bandido não pode ficar aqui em Goiás”. Com a entrada do vice-governador, José Eliton, na Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSP-GO), o governador espera que sejam reduzidos os índices de criminalidade.

“Nós temos que cumprir os preceitos constitucionais. A nossa responsabilidade como governante é ter equilíbrio, sensatez, responsabilidade constitucional, legal, cumprir a lei rigorosamente e ser duro com bandido. Bandido não pode ficar aqui em Goiás. Essa tem que ser a mensagem”, afirmou.

No entanto, Marconi relembrou que o fato de matar os bandidos não ajudará na redução dos índices, principalmente, de homicídios. “Não adianta combater crime com o crime. Se você mata os bandidos, a curva dos homicídios não desce. É preciso resolver de forma muito inteligente, reduzir os indicadores todos de violência”, ressaltou.

Para o governador, entre os grandes problemas para enfrentar na área de segurança pública é a legislação, que deve, segundo Marconi, ser alterada para ser mais rigorosa. “O sujeito mata, a lei mandar soltar e aí ele volta a cometer crimes”.

Além disso, as drogas serão o grande desafio da administração estadual contra o crime. “80% dos crimes estão relacionados com a droga. “Não adianta só esforço nosso. Nós criamos o Comando de Divisas, mais de 30 mil quilos de cocaína, maconha, etc., foram apreendidos nas entradas de Goiás nesses últimos três anos. Mas as Forças Armadas têm que ir para a fronteira do país, que contrabandeiam droga para cá, Colômbia, Bolívia, Paraguai”.

Na visão do governador, o governo federal deveria tomar uma atitude mais forte em relação aos outros países. “O governo federal fica mandando dinheiro do BNES quase que de graça para esses governos, Bolívia, Venezuela, Colômbia, fazer ponte, aeroporto, estrada, portos. Toma uma iniciativa diplomática: não tem mais nenhum centavo, não tem mais relação se vocês não tomarem medidas duríssimas para coibir o ingresso de drogas no Brasil”, destacou.

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