SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Banco do Brasil anunciou, neste domingo (20), um plano de reestruturação que deverá fechar agências e enxugar a estrutura administrativa do banco. A instituição também confirmou o plano de incentivo à aposentadoria, anunciado em outubro.
As mudanças devem ocorrer ao longo de 2017, disse o banco.
Com a reformulação, o Banco do Brasil espera economizar R$ 750 milhões, sendo R$ 450 milhões decorrentes da nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões da redução de gastos com transporte de valores, segurança e despesas com os imóveis.
Nessa reformulação, 781 agências de um total de 5.430 deixarão de existir. Dos pontos fechados, 379 serão convertidos em postos de atendimentos, uma versão menor e mais barata de atendimento ao cliente. As outras 402 serão desativadas, somando-se a outras 51 agências que começaram a ser fechadas em outubro.
Em comunicado ao mercado, o banco diz que a rede de atendimento será reorganizada para adequá-la “ao novo perfil e comportamento dos clientes” e que não comprometerá a presença do BB nos municípios em que atua.
Também serão enxugadas 31 superintendências regionais. Na direção geral, o Banco do Brasil vai encerrar três unidades estratégicas, com as transferências de suas funções para outras diretorias do banco.
As mudanças devem permitir ao banco diminuir em 9.072 o número de funcionários do banco, que hoje são 109 mil. Para isso, o banco vai lançar um plano de incentivo a aposentadoria.
O Banco do Brasil tem 18 mil funcionários que já poderiam ter deixado o banco, mas seguem na ativa. Eles terão até 9 de dezembro para aderir ao programa e devem receber, além de indenização por tempo de serviço, um bônus de 12 salários.
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