09 de agosto de 2024
Economia

Banco Central reduz para 0,8% projeção de alta do PIB em 2017

O Banco Central reduziu de 1,3% para 0,8% a expectativa para o crescimento da economia brasileira em 2017. A projeção está no Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, divulgado nesta quinta-feira (22).

Para 2016, o Banco Central diminuiu a projeção de inflação e, agora, prevê um índice de 6,5%, exatamente o teto da meta de inflação. No documento anterior, divulgado em setembro, a previsão era de 7,3%. A projeção de retração do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano, que era de 3,3%, passou para um recuo maior, de 3,4%.

Ao explicar a redução da expectativa de crescimento do PIB para o ano que vem, o Banco Central informou que a redução é “consistente com a probabilidade maior de que a retomada da atividade econômica seja mais demorada e gradual que a antecipada previamente”.

A expectativa de um crescimento de 0,8% no ano que vem é resultado de projeções de alta de 4,0% no setor agropecuário, além de 0,6% na atividade industrial e 0,4% em serviços.

No relatório, o Banco Central também apontou que a atividade econômica está aquém do esperado no curto prazo e disse que há um nível elevado de ociosidade, o que explica a redução na projeção do PIB deste ano.

“Houve […] interrupção no processo de recuperação dos componentes de expectativas de índices de confiança e novo recuo -após interrupção de longa sequência de quedas no segundo trimestre- dos investimentos no terceiro trimestre”, destacou o Banco Central.

Para 2016, a expectativa do Banco Central é de um recuo de 5,9% no crescimento da agropecuária, além de retrações de 3,5% na indústria e de 2,5% em serviços.

INFLAÇÃO

O Banco Central avaliou que a inflação teve resultados melhores que os esperados. “A inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado, em parte em decorrência da reversão da alta de preços de alimentos, mas também com sinais de desinflação mais difundida”, destacou.

Apesar da expectativa de inflação para este ano ter diminuído, a projeção para 2017 foi mantida em 4,4% Para 2018, o relatório prevê inflação de 3,6%. No documento anterior, a previsão era 3,8%.


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