O banco central americano confirmou a expectativa do mercado e elevou, nesta quarta-feira (14), a taxa de juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para a banda entre 1% e 1,25%.
A probabilidade de aumento era de 93,5%, segundo economistas e consultores ouvidos pela agência internacional de notícias Bloomberg.
A última alta de juros promovida pelo Fed havia ocorrido na reunião de março, quando os juros subiram para a faixa entre 0,75% e 1%.
Em nota emitida após a reunião, o Fed manteve a expectativa de aumentar os juros mais uma vez no ano.
A decisão foi ancorada em dados que mostram que o mercado de trabalho americano está sólido e a atividade econômica do país se recuperando, ainda que a um ritmo mais lento que o esperado.
No primeiro trimestre do ano, a economia dos Estados Unidos cresceu 1,2%. O crescimento dos gastos de consumo, que representa mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, cresceu a uma taxa de 0,6%.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos em maio recuou para o menor nível em 16 anos, chegando a 4,3%. O resultado, contudo, aliado à revisão dos dados de março e abril, mostram uma desaceleração do ritmo de queda, o que sugere que o mercado de trabalho está perdendo força
A geração de empregos fora do setor agrícola foi de 138 mil em maio, quando os setores de manufatura, governo e varejo fecharam postos, segundo dados do Departamento do Trabalho. (Folhapress)
Leia mais:
- Mercado imobiliário: um novo olhar
- Bolsa tem alta de 0,2% e dólar fecha quase estável com política no radar
- Exterior e crise política pesam e dólar sobe para R$ 3,31; Bolsa recua 0,82%
Leia mais sobre: Economia