Numa operação emergencial, as empresas HP e Reunidas passaram, desde a manhã de sábado, a dar o suporte para abastecer as linhas servidas pela empresa Rápido Araguaia. Numa ação judicial, 295 ônibus da empresa foram apreendidos para garantia de pagamento de empréstimo.
A Rápido Araguaia esta com 3 meses em atraso na parcela dos financiamentos de ônibus feito em 2008 e que vai vencer em junho de 2016. As tentativas de negociação entre a empresa e a instituição financeira não impediram a apreensão, hoje.
As empresas do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia, bem como de outras partes do Brasil, sofrem com a crise que provoca redução de demanda e, principalmente, dificuldades de crédito, segundo Décio Caetano, vice presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo e diretor da Reunidas. “Tivemos aumentos de custos, aumento de salário, no óleo diesel, além da queda de 8% na demanda”, disse ele. E o mais grave é a falta de crédito no mercado financeiro.
Suporte
As outras concessionárias do sistema tem veículos que, com aumento no volume de viagens e circulação, podem suprir a demanda, em suporte à falta dos 295 ônibus do Rápido Araguaia.
A operação do transporte coletivo está garantida em pelo menos 90% do sistema enquanto motoristas do Rápido Araguaia dirigem ônibus das outras empresas, principalmente a partir da segunda feira. A planilha do fim de semana é cumprida integralmente segundo o Consórcio RMTC.
Apesar das dificuldades, segundo Caetano, as empresas do transporte coletivo conseguiram pagar o décimo terceiro salário ao seus funcionários, mas a crise pode trazer outros reflexos posteriores.
A empresa Rápido Araguaia busca medidas judiciais e negociações para que os ônibus apreendidos sejam liberados.
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