Os bancários podem entrar em greve a partir do dia 19. Eles promovem assembleias em várias cidades para decidir se aceitam a proposta de 6,1% de reajuste apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) ou se entram em greve.
A proposta do Comando Nacional do segmento é deflagrar a greve. Coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Comando Nacional representa dez federações e 143 sindicatos das bases onde trabalham cerca de 95% dos 490 mil bancários do país.
Segundo a Contraf, a Fenaban negou aumento real nos salários, propondo somente a recomposição da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor. “A proposta da Fenaban ignora todas as reivindicações dos bancários sobre emprego, saúde, condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades”, diz a Contraf.
De acordo com a confederação, a proposta da Fenaban foi o ajuste de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.). Também propõe participação nos lucros e resultados (PLR) de 90%, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).
Também foi proposta uma parcela adicional da PLR – 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.
As reivindicações dos bancários são reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real, descontada a inflação), PLR de três salários mais R$ 5.553,15. A categoria pede também piso de R$ 2.860,21, além de auxílios-alimentação, refeição, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 678 ao mês.
As informações são da Agência Brasil.
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