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Avião pilotado por empresário cai em praça e mata 5 após explosão, em São Paulo

Um avião pilotado pelo empresário de Monte Alto (SP), Delcides Menezes Tiago, de 65 anos, caiu e explodiu em uma praça de Jaboticabal, no interior de São Paulo na manhã deste sábado (23). As cinco pessoas que estavam no avião, sendo quatro adultos e uma criança, morreram no acidente.

Conhecido como “Tiago da Ótica” (foto abaixo), ele era dono do monomotor que caiu e teria buscado amigos para um passeio. A Associação Comercial de Monte Alto, que foi presidida pelo empresário, divulgou nota de luto, destacou o portal Metrópoles.

Explosão na praça

O avião caiu na Praça das Jaboticabeiras, no bairro Jardim Universitário, por volta das 9h. Na queda, o monomotor explodiu. Moradores próximos da região que presenciavam a cena entraram em desespero.

Não há informações detalhadas ainda sobre como ocorreram todas as mortes. Já se sabe que uma das pessoas a bordo chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos.

Excesso de passageiros

Todos os mortos estavam na aeronave que tinha capacidade para 1 tripulante e somente 3 passageiros. O excesso de passageiros vai ser investigado.

As outras vítimas ainda não foram identificadas, assim como as causas da queda não foram esclarecidas. Chovia na hora do acidente.

Segundo o jornal Hoje da Rede Globo, o avião fazia um voo entre Fernandópolis e Monte Alto, ambas na região interiorana de SP. O piloto não conseguiu pousar em Monte Alto e seguiu para Jaboticabal onde a aeronave caiu.

Avião experimental

O avião do empresário era um monomotor experimental RV-10, prefixo PT-ZVL, fabricado em 2012.  Ele tinha situação regular na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e não está autorizado a serviço de táxi-aéreo.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado e deu início à investigação, com coleta de dados e verificação de danos causados à aeronave, ou pela aeronave.

Em nota, o Cenipa destacou que seu objetivo “é investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.

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