Um avião Cessna 208, aeronave de pequeno porte, pertencente à Polícia Federal (PF) caiu na tarde desta quarta-feira (6) na lateral da pista do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), causando a morte de dois agentes da corporação. Além disso, uma terceira pessoa que estava a bordo também ficou ferida.
Os mortos foram identificados como os agentes do Distrito Federal José de Moraes Neto, 50, e Guilherme de Almeida Irber, 44. Um deles pilotava o avião. Ambos possuíam treinamentos para aviação, conforme registrou o jornal O Globo. O terceiro integrante do voo é um mecânico de aeronaves que foi retirado com vida dos destroços e cuja identificação ainda não foi divulgada.
Nota de pesar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nota de pesar pelas mortes em suas redes sociais.
A aeronave acidentada é um monomotor da PF com capacidade para nove passageiros e dois tripulantes. Ele estava em manutenção em um hangar da Pampulha e caiu logo após decolar da pista do aeroporto.
Imagens divulgadas pela CNN Brasil mostram o momento em que a aeronave se aproxima do solo, após decolar e fazer uma curva para retorno. Em seguida, ela bate no chão e surge uma nuvem de poeira no ar.
O site de monitoramento Flightradar24, informou que o avião decolou do aeroporto da Pampulha às 14h14 e caiu um minuto depois. Além disso, esclareceu que a aeronave chegou a atingir uma altitude de 2.950 pés, o equivalente a quase 900 metros, e em seguida iniciou trajetória descendente.
Avião estava regular, diz FAB
O incêndio provocado após o acidente foi controlado e a aeronave ficou fora da pista de pousos e decolagens. Ainda de acordo com a CNN, a FAB informou que o avião foi fabricado em 2001 e estava em situação normal de aeronavegabilidade.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), divulgou uma nota. Primeiramente, informa que investigadores do 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), órgão regional CENIPA, no RJ, foram acionados para registrar a ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-AAB.
“A conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, destaca ainda a nota.
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