12 de setembro de 2024
Integração • atualizado em 19/06/2023 às 16:18

Avião apreendido em operação da PCGO será destinado aos Bombeiros de Goiás

A aeronave foi apreendida na Operação Hananias que desarticulou uma quadrilha de falsificação e comércio ilegal de agrotóxicos
A aeronave foi avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões. Foto: Divulgação SSP/GO
A aeronave foi avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões. Foto: Divulgação SSP/GO

Uma aeronave apreendida pela Polícia Civil do Estado de Goiás(PCGO), por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Rurais (Dercr), na última quarta-feira (15), foi destinada para uso do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás no salvamento de vidas. O avião, confiscado na Operação Hananias, foi avaliado em aproximadamente R$10 milhões.

O governador Ronaldo Caiado (UB) participou da entrega da aeronave no hangar da corporação, no aeroporto de Goiânia, nesta segunda-feira (19). O avião era usado pela associação criminosa que fazia comércio ilegal e falsificação de agrotóxicos, e foi depositada judicialmente, agora, sendo destinada aos Bombeiros de Goiás.

De acordo com Caiado, a doação da aeronave demonstra a integração entre as forças de segurança do Estado. “Goiás está mostrando para o Brasil que é possível fazer segurança pública quando existe a integração de todas as forças de segurança e, ao mesmo tempo, os policiais com total liberdade para fazer o combate ao crime”, destacou o governador.

A operação

A Operação Hananias desarticulou uma associação criminosa voltada ao comércio ilegal de agrotóxicos, que também atuava na lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada, com a utilização de notas fiscais frias. A ação mobilizou 30 policiais, com apoio operacional da PC-MG, PC-SP, PC-PR, PC-MA e do Corpo de Bombeiros Militares do Estado de Goiás. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão.

A aeronave foi apreendida em um hangar no aeroporto de Jundiaí (SP) e estava registrada em nome de uma pessoa jurídica, possivelmente em nome de terceiros que aparentemente não teriam condições financeiras para manter a aeronave e as propriedades rurais da empresa. “A investigação continua para identificar quem são os verdadeiros proprietários desses bens que, de fato, estão aparentemente em nome de laranjas e que passam a ser investigados a partir de agora”, afirmou o delegado Marcos Gomes, da Dercr.


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