Representantes das concessionárias de transporte coletivo da região metropolitana esperam finalizar acordo com o governo estadual até a próxima terça-feira (12). As empresas tem solicitado aporte de recursos para cobrir o custeio da operação. A demanda de passageiros caiu em 67% durante a pandemia do coronavírus.
As empresas têm buscado ajuda para cobrir despesas como a aquisição de óleo diesel e manutenção dos veículos. Os salários dos motoristas novamente devem ser parcelados. A expectativa do presidente do Sindicatos das Empresas de Transporte (SET) é que haja um aporte de recursos.
Reunião para tratar do assunto ocorreu nesta sexta-feira (9), envolvendo órgãos como a Procuradoria Geral do Estado (PGE), Controladoria Geral do Estado, Secretaria de Economia, Agência Goiana de Regulação (AGR) e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).
Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente do SET, Adriano Oliveira, disse que as empresas estimam uma perda de R$ 39 milhões, entre o valor projetado para o período, e o que efetivamente está sendo apurado.
Ainda não há definição de valor a ser repassado. Segundo Adriano Oliveira, o Estado avalia a parcela dele e há conversas com os municípios da região metropolitana.
“Falta ainda avançar para finalizar o acordo da apuração econômico financeira para ajudar o apoio, se vai ser diretamente as empresas, se pela CMTC, pelo Estado ou os demais entes. O que falta são ajustes no setor público, com o setor privado, há um acordo fechado”, explicou.
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