18 de novembro de 2024
Política

Auxílio Brasil voltará a se chamar Bolsa Família, fica fora do teto de gastos e mantém os R$ 600

Gastos extras fazem parte da PEC da transição que deve ser discutida nesta semana na Câmara dos Deputados
Decisão foi tomada neste domingo (18) pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: reprodução)
Decisão foi tomada neste domingo (18) pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: reprodução)

O Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estará também fora do teto de gastos do governo e, agora, poderá manter o valor de R$ 600. A decisão foi do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada neste domingo (18). Enquanto parte do problema do novo foi resolvido, porém, continuam as negociações de Lula com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).

Lira, que até então é um parceiro do presidente Jair Bolsonaro (PL), tem parte de poder para que haja aprovação no Congresso Nacional da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição, que amplia o Orçamento que entre outros pontos o pagamento do auxílio de R$ 600.

O texto da PEC, que já foi aprovado no Senado e está sob análise na Câmara, amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões, dos quais R$ 70 bi são para garantir o benefício para o Bolsa Família e mais R$ 150 por criança com até seis anos para as famílias. Além disso, há liberação de R$ 23 bilhões em investimentos fora do limite de despesas. O prazo para utilização destes valores é de dois anos.

A PEC, que deveria ter sido pauta na última quarta-feira (14), deve ser discutida nesta semana e com expectativa de ser avaliada pelos deputados até esta terça-feira (20). Vale lembrar que os políticos encerram o trabalho no Congresso na sexta-feira (23), por conta do recesso parlamentar que dura até o dia 31 de janeiro de 2023.


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