LEO BURLÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Contratado no final do ano passado, Paulo Autuori, diretor esportivo do Fluminense, pode estar com os dias contados no clube.
Preocupado com os atrasos salariais que o clube ainda tem como jogadores e comissão técnica, Autuori já deu um ultimato ao presidente Pedro Abad: sairá do Flu se a situação não for regularizada até o fim de janeiro.
Autuori entende as dificuldades vividas pelo clube tricolor, mas tem empenhado sua palavra a jogadores e demais funcionários. O dirigente não pretende “furar” o compromisso e informou sua decisão à cúpula do clube.
A situação não é simples e o Fluminense luta para quitar suas pendências. Ocorre que dinheiro é artigo raro nas Laranjeiras, e o clube tenta receber os cerca de R$ 39 milhões referentes à venda de Wendel ao Sporting (POR).
Atolado em dívidas de todas as naturezas, o Fluminense tem uma série de credores batendo à porta, o que poderá adiar ainda mais o plano de colocar a folha do futebol em dia.
Procurada, a assessoria de imprensa do clube não negou o fato e informou que “o Fluminense não comenta sobre este tipo de assunto e lamenta que histórias como essas sejam passadas à imprensa para tentar tumultuar o bom ambiente que existe na diretoria do futebol do clube”.
Dentro de campo, as coisas também vão mal para o clube tricolor. Lanterna do Grupo C da Taça Guanabara, a equipe ainda não venceu na temporada e corre sério risco de ficar fora da semifinal. No sábado (@7), o time encara o Madureira, às 19h, no Raulino de Oliveira.
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