O procurador alemão Peter Frank afirmou nesta terça-feira (20) que o suspeito preso “pode não ser o responsável ou pertencer ao grupo de responsáveis” pelos atropelamentos na feira de Natal em Berlim.
Segundo Frank, os investigadores tratam o ataque como ato de terrorismo, embora ninguém tenha assumido a responsabilidade. Ele disse ainda que não está claro se foi um criminoso ou se foram vários.
O procurador afirmou que o método usado é semelhante ao do ataque realizado em Nice, em julho, e ao “modus operandi” usado por grupos extremistas islâmicos.
Mais cedo, o presidente da polícia de Berlim, Klaus Kandt, também disse ainda ser “incerto” de que o paquistanês seria o motorista.
Em sua conta no Twitter, a polícia da cidade confirmou que o suspeito havia negado envolvimento com o ataque. “Portanto estejam particularmente alerta”, diz a postagem.
“Temos o homem errado”, afirmou um chefe sênior da polícia ao jornal alemão Die Welt. “Logo, uma nova situação. O verdadeiro autor ainda está armado, foragido e pode causar novos danos”, disse a fonte, segundo o jornal.
“Há muito que ainda não sabemos”, disse a chanceler alemã Angela Merkel durante uma entrevista coletiva durante a manhã. “Será especialmente difícil de aguentar isso se for confirmado que a pessoa que cometeu esse ato é alguém que procurou asilo e proteção.”
O incidente ocorreu durante a noite desta segunda (19) em um mercado natalino na capital alemã. Houve outros 48 feridos. Um deles era um polonês que foi encontrado no assento do motorista do caminhão, com um ferimento causado por arma de fogo.
O suspeito de ter atropelado o público do mercado natalino é um refugiado nascido em 1993 no Paquistão.
Folhapress
Leia mais sobre: Mundo