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2018 é ano eleitoral. Praticamente todos os deputados estaduais devem participar do pleito de outubro. Tradicionalmente a quantidade de parlamentares em plenário costuma ser baixo durante o processo eleitoral. Mas já neste primeiro semestre a falta de deputados em algumas sessões já é motivo de preocupação. A presidência pretende adotar algumas estratégias para o processo eleitoral.
Em relação à ausência de parlamentares neste primeiro semestre, o presidente da Assembleia, José Vitti disse que muitos deputados da base estão acompanhando a agenda de entrega de obras do programa Goiás na Frente. O argumento é que no momento em que determinado benefício chegue à base, é preciso os deputados colham os frutos de um trabalho.
“Hoje eu acredito que tenha sido reflexo da agenda que o governo empreende no interior, por consequência ou não o Goiás na Frente dá uma visibilidade muito forte aos parlamentares aqui na casa. É claro que num momento de entrega de benefícios os deputados querem participar desse momento. A gente sofre tanto aqui e no momento que os benefícios chegam na nossa base é importante que a gente participe. Acredito que seja hoje por estarem acompanhando as agendas do governo. Isso tende aumentar a participação dos parlamentares nessas visitas. Acredito que tanto o líder quanto eu devemos ter uma interlocução maior para que em casos de projetos mais relevantes estarem aqui participando”, explicou.
Eleições
No período eleitoral, a tendência é que haja uma mudança nos dias de trabalho na Assembleia Legislativa de Goiás. Hoje as sessões são realizadas de terça a quinta e o período pode ser alterado para as segundas, terças e quartas.
José Vitti explicou que ainda não está descartada a possibilidade de se fazer dois dias de sessões, ao invés de três dias.
“Eu sempre digo que ao se fazer três dias “meia boca” é melhor fazer dois bem feitos. Entendo que é possível se fazer os três dias. O colegiado é que toma as decisões. Vamos traçar o quanto antes essa estratégia, para que talvez a gente faça as sessões as segundas, terças e quartas. Se houver condições de fazer isso, o parlamentar já ficaria livre para ir as suas bases trabalhar. Se não for possível, a gente pode passar a sessão de quinta-feira para o período da manhã. Nós entendemos que lá na frente poucos projetos importantes estarão aqui na Casa, mas isso não deixa de ter a obrigação de cumprir as obrigações parlamentares”, completou.
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