19 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:22

Aumento no preço do gás de cozinha corrige distorção, diz Parente

(Foto: Agência Brasil)
(Foto: Agência Brasil)

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta terça (1°) que as mudanças no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP, o gás de cozinha) tem por objetivo eliminar subsídios cruzados que eram concedidos no setor.

“Algumas distribuidoras usavam a infraestrutura da Petrobras e pagavam por isso. Outras usavam e não pagavam. E isso é injusto”, afirmou o executivo, em entrevista após evento no Rio.

Por isso, explicou, a Petrobras decidiu incluir no preço cobrado às distribuidoras os custos logísticos da entrega do gás.

São custos referentes ao uso, por exemplo, de tanques de estocagem do combustível.

A mudança passou a vigorar nesta terça e provocará aumento no preço do combustível.

De acordo com fontes das distribuidoras, a alta será de até 4%, ou cerca de R$ 2 por botijão de 13 quilos.

A Petrobras discorda da conta e diz que o aumento médio será de R$ 0,20. O preço final, porém, é livre e dependerá da estratégia comercial de cada distribuidora.

Parente afirmou que a mudança torna mais transparente os custos de logística e, por isso, pode ajudar a atrair investimentos para o setor.

A estatal já promoveu alteração semelhante nos contratos com as distribuidoras de combustíveis líquidos, como gasolina e diesel, há dois anos.

O presidente da Petrobras ressaltou que não houve reajuste no preço do GLP, mas apenas a inclusão dos custos logísticos.

Folhapress

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