Com o último reajuste tarifário na conta de energia elétrica, nos três primeiros meses do ano, o aumento já chega a 42, 83%. Só na última fatura foi repassado pela Celg um acréscimo de 27,7%. Ainda para este ano, no mês de setembro, está previsto o reajuste anual.
As contas neste mês apresentaram além do aumento de custo, aumento de consumo. Segundo a Celg D, a justificativa é que o governo federal não subsidia mais a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e o custo para geração de energia também subiu, por houve o repasse.
Em reportagem do jornal O Popular, a superintendente de economia da Celg D, Eliana Adati Senji, afirmou que a revisão da tarifa é por força do contrato de concessão e por eventos que elevam os custos das distribuidoras.
Já o especialista em energia elétrica Augusto Fleury explica que energia cara é realidade, já que encarece ainda mais a geração de energia recorrer às usinas térmicas. Ele ainda compara o momento atual, ao vivido em 2001, quando os consumidores também tiveram de criar maneiras de contornar a crise energética.
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