22 de dezembro de 2024
Pandemia

Aumento de casos da Covid-19 não condiz com altas anteriores, avalia Alexandrino, ao descartar necessidade de novas restrições

Ex-secretário da Saúde afirma que cenário atual é completamente diferente de períodos registrados em altas anteriores
Ismael Alexandrino. Foto: Divulgação/Governo de Goiás
Ismael Alexandrino. Foto: Divulgação/Governo de Goiás

Ex-secretário de Estado da Saúde de Goiás e pré-candidato a deputado federal, Ismael Alexandrino afirmou, nesta quarta-feira (1º), não enxergar a necessidade de novas medidas restritivas com base no número de casos positivos para a covid-19. De acordo com o profissional, a característica atual não é semelhante às registradas na primeira e segunda onda da pandemia.

“Há um aumento no número de casos, sim, mas não há uma conversão na mesma proporção de número de casos graves, nem de óbitos. Isso se deve, naturalmente, à vacinação que atingiu mais de 70% da população e o número de pessoas que já se contaminaram. Então, por mais que elas se contaminem novamente, já têm algum nível de imunidade que não é suficiente para limitar uma nova contaminação, mas freia para que a doença não seja tão grave quanto se não tivesse nenhum nível de imunidade”, explicou, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Segundo o ex-titular da Saúde de Goiás, trata-se de algo comum, uma “sazonalidade’. Entretanto, salienta para a necessidade da vacinação, que deve manter uma periodicidade, e aos cuidados pessoais. “Neste momento, não há porque falar em restrições, além daquelas que a gente precisa, independente do momento, utilizar, que é o uso de máscaras quando você não se sente confortável, está com sintomas, em algum lugar aglomerado ou quando se tem algum nível de  imunidade mais baixa”, pontuou. “É uma coisa muito mais pessoal, agora, do que coletiva”, avaliou.

Dentre outros pontos, Alexandrino destacou, na entrevista, o motivo que o fez ingressar na política, para concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados. “Como gestor eu tive a oportunidade de usufruir das coisas boas e ruins da nossa legislação e percebemos que ela é muito burocrática e essa burocracia na nossa área da saúde, se converte em limitações”, elucidou, com a ressalva de enxergar uma necessidade de modernização no sistema.

De acordo com o pré-candidato, trata-se de um setor que precisa de agilidade. “Perder tempo significa perder vidas”, enfatizou, com a afirmativa de que deve haver uma desburocratização na legislação em questões como a modalidade de compras e contratações para a área.


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