A Prefeitura de Senador Canedo anunciou na primeira semana de junho, que a demanda de pacientes que procuram se tratar utilizando os serviços de saúde no município de Senador Canedo aumentou consideravelmente nos últimos meses. Só para ter-se uma ideia, a média de atendimentos realizados pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que era de 300 a 400 atendimentos por dia pulou para 600 pacientes diários. O prefeito da cidade, Divino Lemes (PSD) comentou esse aumento de atendimento em entrevista concedida ao Diário de Goiás. “Como o sistema é universal, a gente atende com carinho todo mundo, mas sobrecarrega”, informou.
Divino mencionou que até pessoas da capital estão indo se tratar em Senador Canedo, em especial aqueles que moram na região leste da cidade. “Nós tivemos alguns dias aqui que a região leste, que o atendimento ali da Cais Novo Mundo, estava em reforma. Cais Amendoeira ali na Vila Pedroso, estava fechado. Sobrecarrega nós, então nós temos uma demanda enorme pelo pessoal de Goiânia, sobretudo nos plantões de final de semana e a noite”, explicou.
Contudo, ele diz que não é uma novidade essa migração de pacientes que saem de outras cidades para receber atendimento no município canedense e que isso é um reflexo do bom atendimento na saúde prestado pela cidade. “Nós tivemos alguns dias aqui que a região leste, que o atendimento ali da Cais Novo Mundo, estava em reforma. Cais Amendoeira ali na Vila Pedroso, estava fechado. Sobrecarrega nós, então nós temos uma demanda enorme pelo pessoal de Goiânia, sobretudo nos plantões de final de semana e a noite”, salienta.
Lemes também explica que apesar da demanda sobrecarregar, todo mundo é atendido com “muito carinho”. “O sistema é universal e se fossemos tender só a demanda de Senador Canedo, nós estaríamos por assim dizer: ‘no céu’. Estaríamos tranquilos. Agora, é universal e a gente atende com carinho todo mundo, mas acaba sobrecarregando”, explica. Ele cita que Senador Canedo chega a atender outros estados: “Nós temos casos, se você vier pra nossa UPA e marcar plantão, de vans virem lotadas de municípios do Tocantins e parar na nossa UPA e desencadear o tratamento. Como o sistema universal não pode impor barreira, então pesa pra nós”, conclui.
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