O presidente Michel Temer foi gravado por um dos donos do grupo J&F, proprietário da marca JBS, falando sobre a compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
De acordo com o jornalista, Temer indicou para resolver a questão o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que posteriormente foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley Batista.
Segundo o jornalista, Temer ouviu do empresário Joesley Batista, da JBS, que ele estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para que ficassem em silêncio.
Ainda segundo o jornal, o presidente disse: “Tem que manter isso, viu?”
Segundo “O Globo”, Joesley e seu irmão Wesley foram ao gabinete do ministro do Supremo Edson Fachin para selar um acordo de delação premiada.
A reportagem afirma que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley e que a quantia foi entregue a um primo do tucano, em ação filmada pela PF.
A delação, diz “O Globo”, também menciona o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como contato com o PT.
Joesley, diz a reportagem, pagou para Cunha R$ 5 milhões para o ex-presidente da Câmara após a prisão dele, em outubro do ano passado.
Seria a primeira ocasião de uma ação da PF em busca de provas em flagrante dentro da Lava Jato. (Com informações da Folhapress)
Leia mais sobre: Impeachment / JBS / Joesley Batista / Michel Temer / Brasil