23 de dezembro de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 09:41

Atrasado, Temer chegou a pé a hotel de jantar com Trump em Nova York

O presidente Michel Temer, que chegou a Nova York em cima da hora para o jantar com o americano Donald Trump na segunda-feira (18), percorreu parte do trajeto até o hotel onde seria o encontro a pé.

Temer vinha do aeroporto, e ao ficar um tempo parado no congestionamento decidiu descer do carro e caminhar o resto do percurso, esbarrando com um pequeno grupo que se manifestava contra ele na entrada do hotel -a uma quadra do apartamento do sócio da JBS e delator na sua denúncia, Joesley Batista.

Mais do mesmo

Apesar de o presidente americano, Donald Trump, ter dito que gostaria de ouvir “sugestões” de ações que Brasil, Colômbia, Panamá e Argentina pudessem fazer a mais para pressionar o regime de Nicolás Maduro, Michel Temer apenas ressaltou o que o Brasil já está fazendo —em relação aos venezuelanos que buscam refúgio no país, e no processo que levou à suspensão de Caracas do Mercosul. Isso, na visão do governo brasileiro, já é bastante.

Segurança máxima

O hotel da rede Four Seasons escolhido para abrigar o presidente Temer e parte da delegação brasileira foi o mesmo da delegação do Paquistão, o que fez com que o nível de segurança fosse elevado durante todo o evento. Entrar no hotel se tornou surpreendentemente mais difícil do que no Lotte New York Palace, sede da delegação dos Estados Unidos.

Fuga de escada

Na saída de um encontro com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, na sede das Nações Unidas, em Nova York, Michel Temer e sua comitiva tentaram evitar ao máximo o contato com jornalistas, a maioria egípcios, que esperavam do lado de fora da sala. Buscaram calcular a chegada do elevador com o momento de sair, mas não rolou.

Um tanto atrapalhados, Temer e seu entourage decidiram então descer os três lances de escada até a saída, acionando um alarme de emergência.

Silêncio

O presidente Michel Temer não quis responder, nesta terça-feira (19), perguntas dos repórteres sobre a crise política no Brasil, sobre as denúncias apresentadas contra ele e sobre a pior aprovação presidencial e de governo da série histórica da pesquisa CNT/MDA.

Ele falou por menos de um minuto com os jornalistas, para afirmar que tinha tido um bom encontro com investidores americanos. Em todos os outros momentos da viagem, ele só respondeu perguntas relacionadas à sua programação durante a Assembleia Geral da ONU. (Folhapress)

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