Três curtas-metragens serão lançados na próxima quarta-feira (2) no cine Lumière (Shopping Bougainville – Goiânia), com entrada franca. Serão apresentados ao público os filmes: “Ruína”, “Solo” e “Intocável”. No filme “Ruína” há a participação do ator da Globo, Júlio Rocha.
Júlio Rocha estará em Goiânia para o lançamento do curta metragem “Ruína” do diretor Alailson Bernardo. O filme provoca uma reflexão sobre a vida e a maneira que a vivemos.
De acordo com o diretor do filme, há grande semelhança da história com a realidade, os personagens tem características e emoções que se aproximam do real. “É uma história não fantasiosa, mas o que tá bastante presente no filme é o elemento tempo, ele surge tanto como uma metáfora quanto ponto de ligação entre os personagens pai e filho” afirma.
Com produção de Katty Freakz e Direção de fotografia de Emerson Maia, o filme conta a história de um pai que procura o filho, ao mesmo tempo que este procura o pai. Segundo a produtora, houveram vários desafios na produção do filme, entre eles, o de achar o fusca que representasse a época certa. “Algo legal do diretor é que ele não abriu mão dos detalhes da época e o fusca era algo que seria característico e marcante pro filme” afirma.
No curta- metragem o ator Júlio Rocha divide a cena com seu tio da vida real, Eugênio Porto “Foi espetacular! Temos uma grande afinidade e eu me considero até pai dele, e fazer esse papel no filme foi muito gratificante. Ele é um talento e eu atuando ao lado dele me deixou emocionado”, diz.
Ruína
Quanto tempo se perde sem saber? Rancor e remorso são sentimentos que devem ser carregados pela vida ou mesmo na morte? Resta tempo para descobrir? A vida segue seu curso, independente do que aconteça. As horas e os anos viram fardos para quem espera e para quem demora demais. No final pode ser que haja apenas lamento, sem segundas chances. Essa será a grande RUÍNA.
Com direção e roteiro de Alailson Bernardo, o filme aborda a solidão e a dificuldade vivida pelo personagem principal, Lourenço, interpretado pelo tio do ator Júlio Rocha. O enredo também traz assuntos do cotidiano e é uma metáfora sobre o tempo que perdemos.
Solo
Com direção de Alailson Bernardo e roteiro de Fabrício Mohaupt, Bruno é o modelo de menino sufocado pela solidão, que vive procurando chamar a atenção de seus pais por meio de suas traquinagens e que se defrontará, por meio de um acidente, com uma culpa sufocante.
O filme traz em seu enredo, uma alerta e uma reflexão sobre os valores familiares, o cuidado e o respeito com o próximo, desempenha uma função social, permitindo abrir uma discussão na sociedade sobre um tema plausível, atual e universal: o bullying.
Intocável
Sem nada a perder um antigo criminoso vai atrás de quem causou o seu desastre. O filme tem a direção de Matheus Medeiros.
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