O ato Bolsonarista ocorrido na tarde deste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo, com governadores e parlamentares de direita, foi marcado por críticas ao governo Lula, exposição de áudios do STF, pedidos de voto impresso e metas para a eleição de 2026.
Intitulado por “Justiça Já”, o movimento foi realizado em protesta contra o julgamento de Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Na ocasião, os manifestantes exibiram faixas com pedidos de anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes.
De acordo com a CNN, em seu discurso, o ex-presidente voltou a acusar a esquerda de ser responsável pela destruição e fez um apelo para que sejam eleitos senadores e deputados de sua base, estabelecendo meta para as eleições de 2026.
“Se quisermos que nosso time seja campeão, precisamos investir. Se me derem, por ocasião da eleição do ano que vem, 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil. Se me derem isso, não interessa onde esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente”, enfatizou.
O ato contou com a presença do pastor evangélico Silas Malafaia, principal organizador do ato, e dos governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais) e Jorginho Mello (Santa Catarina), além do deputado federal goiano, Gustavo Gayer, que exibiu, em seus discursos, gravações de áudio dos ministros do STF, com teor sobre o poder das redes sociais.
“A internet deu voz ao povo. As redes sociais acabaram com a estrutura de poder e hoje cada um de vocês pode falar o que você pensa”, disse o parlamentar.
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