21 de dezembro de 2024
Brasil

Atletas dos Eua podem responder por falsa comunicação de crime

Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (18), o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, informou que o assalto relatado pelos nadadores Ryan Lochte, Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen, da equipe estadunidense que está nas Olimpíadas Rio 2016, não aconteceu. Os atletas podem responder por falsa comunicação de crime ou danos ao patrimônio.

As imagens das câmeras de segurança do posto de combustíveis onde os atletas se envolveram em uma confusão e o depoimento do dono do estabelecimento, apontam que os nadadores urinaram no local, apesar do pedido dos funcionários para que usassem o banheiro. De acordo com Fernando Veloso, as imagens foram decisivas na investigação.

Segundo o vídeo e o depoimento, os atletas teriam depredado o banheiro do posto e foram impedidos de deixar o local pelos seguranças. De acordo com o dono do posto, que pediu para não ser identificado, os atletas protagonizaram atos de vandalismo. As imagens mostram um dos nadadores levantando as mãos enquanto os seguranças realizavam a abordagem.

Os nadadores voltavam de uma festa na Casa da França, na Sociedade Hípica, na Lagoa, de táxi, quando o incidente aconteceu, na madrugada do último domingo (14). O posto fica na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio.

Versão inicial de assalto

Segundo a primeira versão da história, os nadadores relataram que teriam sido assaltados quando voltavam da festa, de onde saíram às 5h45. De acordo com as investigações da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), os atletas estavam bastante alterados, devido ao nível etílico alto.

Ryan Lotche deixou o Brasil na noite da última segunda-feira (15), para os Estados Unidos. Ontem (17), a juíza Keyla Blanc De Cnop, do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, determinou a expedição de mandados de busca e apreensão dos passaportes dos outros nadadores envolvidos no episódio. 


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