A Grande Loja Maçônica de Goiás decidiu suspender todas as atividades em Goiás a partir desta segunda-feira (16) até o dia 30 de abril. A medida foi decretada pelo Grão-Mestre Adolfo Ribeiro Valadares e cita ” a prevenção da família maçônica em conformidade com os decretos estadual e municipal de situação de emergência” em função da pandemia de coronavírus como justificativa.
A determinação teve com base um parecer técnico do médico André Luiz Braga das Dores, que coordena um Comitê de Crise criado na Grande Loja para avaliar e recomendar os procedimentos tomados em virtude da ameaça de contágio.
“Precisamos zelar pela sanidade de nossos integrantes e familiares e isso segue a orientação das autoridades de saúde de Goiás e do Ministério da Saúde”, frisou o médico.
André Braga frisou que para as próximas semanas está previsto um pico de disseminação dos casos em virtude do crescimento exponencial que já foi anunciado. “As duas últimas semanas de abril impõem uma preocupação maior em virtude do avanço em progressão geométrica dos casos na sociedade”, ressaltou no parecer.
O Grão-Mestre Adolfo Valadares explicou que as atividades maçônicas não podem ser dissociadas das orientações das autoridades. O próprio governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ligou para o líder da maçonaria pedindo medidas protetivas para evitar a disseminação do vírus.
“Precisamos nos unir em esforços com toda a comunidade para barrar o avanço dessa moléstia e garantir uma vida plena para nossos irmãos e familiares. Isso será conseguido com participação de todos no esforço coletivo para manter a saúde pública e colaborar para um mundo mais justo e fraterno”, finalizou.
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