Ao menos três pessoas foram mortas por um atirador nesta terça-feira (29) no centro de Liège, no leste da Bélgica.
O ataque ocorreu nas imediações de uma escola, causando pânico.
Segundo as informações do governo local, o atirador em primeiro lugar atacou um policial com uma faca e então tomou sua arma. Depois, fez uma mulher refém. Ele morreu durante a troca de disparos. Dos três mortos, dois eram policiais, disseram as autoridades. A terceira vítima era um homem de 22 anos sentado em um carro.
Imagens da região no momento do ataque mostram pedestres buscando proteção nas ruas e sons de sirenes e tiros. Essa mesma cidade foi alvo de um tiroteio em 2011, quando quatro pessoas foram mortas por um atirador e mais de cem foram feridas.
O atirador foi identificado como um homem belga de 36 anos recentemente libertado da prisão nos arredores de Liège, após uma condenação por roubo e tráfico de drogas. Ele havia sido classificado como alguém “instável” pelas autoridades do país.
Segundo a imprensa local, testemunhas ouviram gritos de “Allah akbar” (“Deus é maior”, em árabe) -algo frequentemente associado a ataques terroristas, apesar de ser uma frase comum entre populações muçulmanas.
A polícia quer determinar, agora, se ele por acaso foi radicalizado durante a prisão. As autoridades também investigam a possibilidade de que o tiroteio tenha sido um atentado, apesar de não haver confirmação oficial. O ministro do Interior, Jan Jambon, disse em uma rede social que a situação está sendo monitorada pelo centro de combate ao terrorismo, o que reforça aquela suspeita..
O país está em alerta desde os ataques que mataram 130 pessoas em Paris em 2015 -os atiradores tinham vínculos com a Bélgica- e os atentados que deixaram 32 mortos em Bruxelas. (Folhapress)
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