Atendendo a pedido da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), abriu novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adultos e pediátricos para atender demanda de Goiânia. Atualmente, a Saúde da capital enfrenta uma crise, com falta de leitos na UTI, insumos, medicamentos e até de profissionais da área.
Diante da situação crítica, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), está recorrendo a parceria com o Governo do Estado. A SES-GO requisitou ao Ebserh que fornecesse leitos para atender as demandas da capital.
De acordo com Mabel, a mobilização garantiu à Goiânia 20 leitos já disponibilizados pelo Hospital Ruy Azeredo, o Hospital das Clínicas (HC) contribuirá com seis vagas, enquanto a Santa Casa de Misericórdia disponibilizará outros dez leitos. Até o dia 9 de dezembro serão, ao todo, 36 leitos advindos das ações de parceria.
Mobilização no HC-UFG
Desde a última sexta-feira (29), o HC-UFG disponibilizou quatro novos leitos de UTI adulto e quatro pediátricos. Mais dois leitos pediátricos serão abertos nos próximos dias, em atuação integrada do hospital e da sede administrativa da Ebserh, que viabilizou a contratação de novos profissionais.
De acordo com superintendente do HC-UFG/Ebserh, José Garcia Neto, essa expansão não apenas aumenta a disponibilidade de vagas para pacientes em estado crítico, mas também alivia a pressão sobre outros hospitais da região, reduzindo filas de espera e melhorando a eficiência no atendimento.
“O investimento na infraestrutura hospitalar reflete um compromisso com a qualidade de vida da população, promovendo acesso mais rápido e humanizado aos cuidados de saúde intensiva. A abertura desses novos leitos de UTI no Hospital das Clínicas de Goiânia representa um marco significativo para a saúde pública da cidade”, declarou o gestor.
Por fim, Sandro Mabel declarou que vem implementando esforços para assumir a prefeitura já atendendo as principais necessidades da população goianiense. “Aumentamos a oferta de medicamentos, organizamos a escala de médicos. O que não pode acontecer é deixarmos pessoas morrerem por falta de atendimento. Estamos fazendo uma força-tarefa grande para resolver essa crise na saúde da cidade”, ressaltou.
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