22 de dezembro de 2024
2046

Asteroide pode atingir a Terra daqui 23 anos, afirma Nasa; confira detalhes

A possibilidade de a rocha espacial atingir o planeta é pequena, mas pode acontecer
A Nasa reforçou se tratar de que a probabilidade de uma colisão é extremamente improvável, sem motivo para atenção ou preocupação do público. (Imagem: reprodução/Nasa)
A Nasa reforçou se tratar de que a probabilidade de uma colisão é extremamente improvável, sem motivo para atenção ou preocupação do público. (Imagem: reprodução/Nasa)

O Escritório de Defesa Planetária da Nasa (National Aeronautics and Space Administration) confirmou nesta semana que um novo asteroide pode atingir a Terra daqui a 23 anos, no dia 14 de fevereiro de 2046. Na data, por coincidência, é comemorado o Dia de São Valentim, algo como o dia dos namorados no Brasil.

Sobre o asteroide, ele foi registrado como “2023 DW” e tem 50 metros de diâmetro, aproximadamente a metade de um campo de futebol. Já em relação à real chance de ele atingir a terra, fica entre 625. Caso acontecer, o tamanho da rocha espacial ainda assim não teria forças para causar grandes danos no planeta, muito menos destruí-lo.

Segundo especialistas, um asteroide de 50 metros, no máximo iria provocar uma cratera. Mas, tudo ainda depende de vários fatores como, por exemplo, a densidade, velocidade e ângulo.

Vale lembrar, porém, que a Nasa reforçou se tratar de que a probabilidade de uma colisão é extremamente improvável, sem motivo para atenção ou preocupação do público. Um dos motivos, segundo a agência, “muitas vezes, quando novos objetos são descobertos, várias semanas de dados são necessárias para reduzir as incertezas e prever adequadamente suas órbitas nos anos futuros”.

Inclusive, é sabido por muitos que pequenos objetos frequentemente colidam com a Terra, mas asteroides com grandes tamanhos são raros. Os de 1 km, por exemplo, atingem a Terra a cada 500 mil anos, em média. Objetos de 5 km, acontecem aproximadamente uma vez a cada 20 milhões de anos e, o último impacto conhecido, segundo estudos, de um objeto de 10 km ou mais de diâmetro foi no evento de extinção Cretáceo-Paleogeno, há 66 milhões de anos.


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