16 de novembro de 2024
Fraude

Associação criminosa é presa pela PRF na BR-153, em Morrinhos

O grupo aplicava golpes bancários na capital desde a última segunda-feira, 11
Foto: Divulgação/PRF-GO
Foto: Divulgação/PRF-GO

Quatro pessoas, sendo dois homens e duas mulheres, foram presas na noite da última quinta-feira (14), na BR-153, em Morrinhos, sul de Goiás. Trata-se de um grupo criminoso, que vinha aplicando golpes bancários na capital goiana desde segunda-feira (11), e retornava para São Paulo.

O veículo em que os integrantes do grupo viajava apresentou pane mecânica na rodovia e o motorista do carro solicitou apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Imediatamente os agentes atenderam um dos passageiros, que apresentou uma identidade sendo natural de São Paulo, e iniciaram os procedimentos de rotina, enquanto aguardavam o serviço de remoção.

De acordo com a PRF, durante a entrevista e consulta de documentos dos demais ocupantes do veículo, os agentes notaram sinais de nervosismo entre os ocupantes e inconsistências nos documentos apresentados. Uma das primeiras suspeitas surgiu em razão do forte sotaque nordestino dos indivíduos, contrastando com as informações de naturalidade paulista nos documentos.

Após uma busca detalhada no veículo, os policiais localizaram várias cédulas de identidade com fotos dos ocupantes, mas com dados diferentes dos fornecidos anteriormente. Também encontraram envelopes contendo contratos sociais de empresas com CNPJ registrados, nove celulares e duas máquinas de pagamentos.

Consultas ao sistema da PRF confirmaram, segundo a corporação, as inconsistências nos dados apresentados e nos documentos impressos. Diante disso, os agentes notaram estar diante de uma associação criminosa que poderiam estar aplicando golpes em Goiânia- GO. Questionados, os ocupantes admitiram que as identidades falsas e os documentos empresariais tinham o objetivo de abrir contas bancárias e obter empréstimos fraudulentos em instituições financeiras de Goiânia. Eles também afirmaram possuir contatos na capital paulista que forneciam os documentos falsos.


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