Everton Ribeiro tem motivos para celebrar o primeiro mês como jogador do Flamengo. Ainda em busca do entrosamento ideal e em processo de readaptação ao futebol brasileiro, o meia já mostrou a que veio. Desde a estreia contra o Bahia, em 25 de junho, o camisa 7 somou momentos marcantes e foi responsável direto por bons resultados do rubro-negro.
Em oito jogos com a camisa do clube da Gávea, Everton tem dois gols e quatro assistências. Na sofrida vitória contra o Coritiba por 2 a 1, no último sábado (22), na Ilha do Urubu, foi dele o passe para o tento de Berrío, assim como a fria e técnica cobrança de pênalti no finzinho para garantir o triunfo no gol salvador.
É notória a empolgação da torcida com o jogador, adquirido por R$ 22 milhões do Al-Ahli, dos Emirados Árabes, e que também conta com a paciência das arquibancadas em meio ao processo de readaptação ao Brasil.
“O Everton faz o que esperamos. Ele é cerebral, consegue jogar de forma versátil, pelo lado, centralizado, e faz o segundo atacante. É muito inteligente. Quando entrar na forma máxima, vai ajudar bastante”, elogiou o técnico Zé Ricardo.
Everton Ribeiro admite que ainda sofre com a adaptação. Ele tenta resolver os problemas com muita conversa para ajudar o Flamengo e se coloca à disposição para atuar no setor de preferência do treinador.
“Ainda sinto um pouco a questão do entrosamento. Comentei isso com o Guerrero. Teve um lance em que ele virou de costas e dei a bola. Falamos depois e vi como prefere. Isso é com a sequência de jogos. O acerto precisa acontecer lá na frente para que os gols saiam. Vamos treinando e acertando nos jogos”, afirmou.
“Estou à disposição. É indiferente. Quando jogo pelo meio, tenho um pouquinho mais de liberdade. Mas a ponta foi o setor em que me firmei no futebol brasileiro. Faço o que precisar”.
Além do entrosamento e da readaptação, Everton Ribeiro sofreu no primeiro mês com a marcação adversária. O meia lida com pancadas, exibe hematomas e por vezes parece até que não terá condições de jogar. Foi assim contra o Coritiba.
“Tive uma entorse no último jogo e senti um incômodo no fim do primeiro tempo. Levei um pisão também no segundo tempo. Isso tudo faz parte. Eu tento ajudar a equipe sempre no limite. Isso é o mais importante”, disse.
Comendo pelas beiradas e mostrando o seu talento, Everton Ribeiro supera obstáculos e conquista a exigente torcida. O primeiro mês foi animador. O meia se baseia nisso para brilhar.
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