11 de agosto de 2024
Cidades

Assinado convênio entre Agehab e Caixa para construção e reformas de moradias na Zona Rural

Autoridades durante assinatura de convênio (Foto: Samuel Straioto)
Autoridades durante assinatura de convênio (Foto: Samuel Straioto)

Foi assinado convênio entre a Agência Goiana de Habitação (Agehab), a Caixa Econômica Federal e Movimentos Camponeses para a construção e reformas de mil moradias no campo com recursos do Cheque Mais Moradia e do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).

Entre os beneficiados estão integrantes do Movimento Camponês Popular (MCP), como é o caso de Ana Rosa Lima. Ela mora em Crixás em uma pequena casa e reclama que não há condições para receber toda a família, já que é bem grande.

“Lá em casa é muita gente. Chega alguém a gente até sem graça, casinha ruim. Eu não tenho inveja, mas vejo a casa dos outros, a gente fica com vontade de ter uma casinha bonita. Vou poder realizar meu sonho. Já tem quatro anos que estou nesta luta, quatro anos não são quatro dias”, afirmou.

O convênio prevê a liberação de R$ 11, 8 milhões num período de dois anos para a construção de residências na zona rural, em parceria com o Movimento Camponês Popular.

Atualmente, está em execução outro convênio, celebrado em 2012 pela Agehab com o MCP, para construção e reforma de outras mil moradias, com investimento do Cheque Mais Moradia da ordem de R$ 7,5 milhões. Desde 2011, já foram beneficiadas cerca de duas mil famílias no Estado nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Noroeste.

De acordo com o presidente da Agehab, Luiz Stival, o programa ajuda a manter o produtor rural no campo, evitando que ele migre para a cidade.

“Goiás dá exemplo para outros estados. O objetivo é de segurar o homem lá no campo. Estamos construindo a maior casa do Brasil, com 80 metros quadrados”, ressaltou.

A superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Marise Fernandes, afirmou que mesmo com a crise econômica não faltarão recursos.

“Nós temos recursos, há demanda. Esse convênio soma esforços na questão financeira. A questão crise passa longe. É um programa social e nós da Caixa não vemos riscos financeiros”, explicou.


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