27 de agosto de 2024
Brasília

Assessor do presidente da Anvisa é preso em Brasília e motivo não é revelado

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O assessor do presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Paulo Cesar do Nascimento Silva, foi preso dentro do prédio do órgão, em Brasília, nesta segunda-feira (12) e sem motivo revelado. Em nota, a Anvisa confirmou a prisão do assessor e afirmou que Silva foi exonerado, mas não explicou os motivos da detenção

Paulo foi detido por agentes da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e, de acordo com as autoridades, havia um mandado de prisão em aberto no nome de Paulo. A natureza do crime, porém, não foi divulgada.

A Anvisa ainda informou que desconhecia as denúncias contra ele e que os fatos ocorridos aconteceram antes de ele exercer o cargo. Confira a nota na íntegra.

“Em relação ao fato mencionado, ocorreu no dia de ontem a prisão de ocupante de cargo comissionado, nas dependências desta autarquia. Os agentes policiais receberam integral apoio da administração. Ato contínuo, inclusive para preservar a institucionalidade dos cargos exercidos no âmbito desta autarquia, o colaborador em referência foi exonerado. A administração não dispõe e não teve ciência de maiores detalhes, tampouco foi documentalmente notificada, provavelmente em face de aspecto processual personalíssimo, envolvendo o referido colaborador. As informações inicialmente obtidas dão conta de condutas e/ou fatos ocorridos em período anterior ao exercício do cargo na Agência. A Anvisa permanece à disposição das autoridades, para prestar quaisquer informações necessárias, no melhor interesse da Justiça.”

Ainda sobre Paulo, ele começou a assessorar o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, em 2019. Ele tinha cargo comissionado, atuava nas relações governamentais e era visto com frequência no Congresso Nacional. O assessor do presidente da Anvisa foi exonerado das funções logo depois da prisão e sua defesa ainda não se manifestou sobre o caso.


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