O líder criminoso Charles Manson, preso há 48 anos por uma série de crimes -entre eles o assassinato da atriz Sharon Tate, mulher do cineasta Roman Polanski- morreu aos 83 anos na noite deste domingo (19) na Califórnia, nos EUA.
Segundo nota divulgada pelo Departamento de Correção e Reabilitação da Califórnia, Manson morreu de causas naturais.
Charles Manson foi condenado à morte em 1971 -sentença depois alterada para a prisão perpétua- por ordenar os massacres que resultaram em sete mortes, entre elas a de Sharon Tate, então com 26 anos e grávida de oito meses.
Ele comandava uma espécie de culto que ficou conhecido como “Família Manson”. Retratado em seu julgamento com um solitário louco por drogas e com um poder de persuasão quase hipnótico, Manson ordenou a seus devotos realizar vários assassinatos aleatórios em bairros alvos de classe média alta para provocar uma “guerra racial apocalíptica”.
O objetivo do grupo era fazer a comunidade negra ser apontada como culpada pelos crimes.
Um dos assassinos mais conhecidos da história dos Estados Unidos, Manson sempre despertou atenção do público e sua história é tema do livro sobre um crime real mais vendido da história: “Helter Skelter”. O criminoso dizia que seus planos foram inspirados por músicas dos Beatles.
Em 2014, Manson voltou ao noticiário por um anúncio de casamento com uma fã. Ele, porém, desistiu ao saber dos planos dela de expor seu cadáver após sua morte.
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