Em operação integrada, as polícias Civil e Militar impediram que uma associação criminosa atacasse uma agência bancária na madrugada desta segunda-feira (24/6), em Carmo do Rio Verde. Os criminosos foram flagrados quando tentavam quebrar a parede do local, reagiram à abordagem e dispararam contra os policiais. Quatro suspeitos morreram no confronto.
De acordo com as investigações, os homens fazem parte de uma quadrilha composta por assaltantes de Goiás, Tocantins e São Paulo. Parte do grupo atuava como escolta e proteção dos outros membros. As forças policiais estão em busca de outros membros da quadrilha.
“Eles pularam o muro por meio de um lote vizinho e tentavam cortar a parede que dá acesso ao cofre. Era um grupo extremamente organizado e especializado nesse tipo de assalto”, explicou o delegado Samuel Moura, do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB).
Francisco José dos Santos, Igor Machado Freitas e Márcio Araújo foram encontrados dentro da agência bancária. Matheus Barros Cunha estava do lado de fora e era responsável por fazer a escolta do grupo e vigiar a região.
“Eles estavam fortemente armados e reagiram contra nossa abordagem. Foram dois confrontos simultâneos. Todos eles possuem diversas passagens pela polícia”, ressalta o comandante das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), tenente-coronel Benito Franco.
Foram apreendidas quatro armas de fogo. Entre elas, uma espingarda calibre 12 Gauge, conhecida pelo alto poder de destruição, além de pistolas de uso restrito. Os policiais também encontraram dois veículos, munições e ferramentas que seriam utilizadas no corte do cofre bancário.
O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, destacou a importância do trabalho conjunto entre as forças policiais. “Trata-se de mais um trabalho que reuniu integração e inteligência. A ação demonstra, mais uma vez, que estamos prontos para coibir o crime”, afirmou.
O titular da SSP também defendeu o endurecimento da legislação como forma de evitar que novos crimes sejam cometidos.
“Um dos integrantes dessa quadrilha foi condenado por atacar um caixa eletrônico em 2016 e, em menos de quatro anos, já teve seu regime de prisão progredido. Criminosos condenados não podem ter sua prisão reduzida em curto prazo de tempo. É preciso endurecer as regras para evitar confrontos”, destacou.
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