20 de novembro de 2024
Economia

“As exportações serão retomadas em 100%”, diz presidente do Sindicarne

José Magno Pato, presidente do Sindicarne.
José Magno Pato, presidente do Sindicarne.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados no Estado de Goiás, José Magno Pato, afirmou que as exportações de carne serão integralmente retomadas em até 40 dias. Ele se disse otimista com a retomada e declarou que esta sempre foi a expectativa do mercado.

De acordo com Pato, houve uma precipitação da mídia na divulgação da Operação Carne Fraca. Segundo ele, independente da inspeção federal, os frigoríficos brasileiros também recebem visitas periódicas de comissões europeias e de outros países.

“Nossa indústria é muito moderna, as plantas são ótimas, não tem como fazer qualquer reparo na lisura delas. O que houve foram distorções. Os problemas são pequenos em relação ao horizonte brasileiro de frigoríficos”, disse o presidente do Sindicarne.

Ainda de acordo com José Magno Pato, os abates que haviam sido suspensos na semana passada estão sendo retomados, no entanto, há muito estoque nos frigoríficos. “Acredito que até os primeiros dias de abril, os abates devem ser regularizados e os estoques levados para o mercado, pois as plantas não tem essa capacidade de estocar tanto”, disse ele.

Para Pato, também se faz necessário um trabalho de esclarecimento com os consumidores. “As pessoas estão muito desinformadas. Elas ainda estão preocupadas com a questão sanitária dos frigoríficos e não é assim”, declarou.

Ao Diário de Goiás, Pato elogiou o ministro da Agricultura e Pecuário, Blairo Maggi, que, segundo ele, foi muito ágil e sabe da importância de manter o mercado, por participar do setor do agronegócio.

Mineiros

Por meio de nota, a BRF informou ao Diário de Goiás que os animais (frangos e perus) que estavam na fábrica de Mineiros, que teve o abate suspenso na semana passada, foram encaminhados às fábricas localizadas em Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG).

Em relação aos funcionários, a BRF declarou que a empresa garantirá o pagamento integral dos seus salário, independentemente da paralisação, e que todos os benefícios serão mantidos durante o período.


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