A arrecadação federal no primeiro semestre do ano somou R$ 648,5 bilhões e se expandiu em 0,77%, descontada a inflação, na comparação com o primeiro semestre do ano passado, divulgou nesta quarta-feira (19) a Receita Federal.
Quando se leva em conta somente a arrecadação de tributos devidos à Receita Federal, que é mais relacionada à atividade econômica, houve queda no acumulado até junho, de 0,2% em relação ao mesmo período de 2016.
Nos primeiros meses do ano, a arrecadação federal foi salva pelas receitas administradas por outros órgãos, que incluem royalties de petróleo.
Como o produto estava em baixa no início do ano passado, essas receitas cresceram 53,3% no primeiro semestre, o que permitiu crescimento do total da arrecadação federal.
PRIMEIRA ALTA
Em junho, as receitas federais totalizaram R$ 104,1 bilhões, um crescimento de 3% na comparação com o mesmo período de 2016. Quando se considera somente a arrecadação da Receita Federal, a alta foi de 3,17%.
Como antecipou a Folha de S.Paulo, foi a primeira alta na comparação interanual desde novembro de 2014.
A reação de itens como produção industrial, venda de bens, massa salarial e valor em dólar das importações ajudaram a elevar a arrecadação de tributos.
De oito principais grupos de tributos listados pela Receita, somente dois tiveram queda: IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica)/ CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com redução de 1,21%, e o Imposto de Renda de Residentes no Exterior, com queda de 6,5%.
A arrecadação com IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) teve alta de 20,6%, o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) cresceu 9,45% e PIS/Cofins registrou alta de 2,79%.
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