14 de agosto de 2024
Política • atualizado em 12/02/2020 às 23:44

Armando Vergílio se diz “perseguido”

Após divulgação da Polícia Civil de que teria favorecido um esquema de contratação irregular de funcionários que teria beneficiado o presidente da Câmara, Anselmo Pereira (PSDB), o ex-deputado Armando Vergílio (SDD) através de nota se manifestou. Foi destacado que está “surpreso” e que se sente perseguido.

O ex-parlamentar chama a denúncia de “descabida”. Alega estranheza pelo fato do inquérito ter ficado por oito anos parado.  Argumenta que nunca tomou conhecimento, concordou ou autorizou qualquer servidor a não trabalhar ou se desviar de função.

Disse ainda que o nome foi citado de forma “injusta e indevida”, por ter sido o secretário de Governo à época e talvez por comandar hoje um partido que não se submete às vontades do governo.

 

Leia abaixo a nota divulgada por Armando Vergílio

 

Recebi com surpresa e indignação a manifestação da DERCAP.

Não vou me manifestar de forma pormenorizada, até conhecer os detalhes do inquérito.

A princípio, pelo que fui informado pela imprensa, entendo que se trata, em relação a minha pessoa, nitidamente de uma ação de cunho político (de perseguição).

Feita através de uma descabida denúncia anônima, que originou em um inquérito de 2006, que estranhamente ficou paralisado todo esse tempo (portanto mais de 8 anos), onde não se tem uma única prova ou evidência de qualquer envolvimento meu. Como de fato não há.

Nunca tomei conhecimento, concordei ou muito menos autorizei qualquer servidor a não trabalhar ou se desviar de sua função. Se isso ocorreu, foi sem meu conhecimento ou consentimento e obviamente, repito e friso, caso tenha ocorrido, os culpados devem sim ser exemplarmente punidos. No entanto é muito leviano envolver meu nome nisso.

Meu nome claramente foi citado de forma injusta e indevida, apenas por ter sido o secretário de Governo à época e talvez por comandar hoje um partido que não se submete às vontades do governo.

Sequer conheço as pessoas que foram objeto do suposto favorecimento.

Informo que tomarei, no tempo certo, as devidas providências legais.

Quanto ao mais, continuo confiando e acreditando na justiça, permaneço com a consciência e mãos limpas, que sempre pautaram minha vida pessoal, profissional e política.

Armando Vergilio

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