23 de dezembro de 2024
Esportes

Árbitro diz que não viu mão de Jô, e CBF descarta punição

Foto: Agência Corinthians
Foto: Agência Corinthians

A comissão de arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) isentou de culpa o árbitro Elmo Alves Resende Cunha, o assistente Fabrício Vilarinho da Silva e o adicional Eduardo Tomaz de Aquino no lance que originou o gol de mão do atacante Jô na vitória do Corinthians sobre o Vasco por 1 a 0, neste domingo (17), no Itaquerão, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A jogada aconteceu aos 28 minutos do segundo tempo. Após um cruzamento fechado de Marquinhos Gabriel, o atacante corintiano se atirou para tentar marcar de cabeça, mas a bola bateu em seu braço e entrou.

“Foi um gol de mão. Ouvimos o árbitro, ouvimos o adicional e ouvimos o assistente número 1. Eles deram as explicações e entendemos. Não achamos que seja para punição. Não foi por falta de concentração”, disse o chefe da comissão de arbitragem da CBF, o Coronel Marcos Marinho.

“Apesar de estar bem posicionado, o árbitro [Elmo Alves Resende Cunha] diz que não conseguiu ver porque tinha muita gente na frente. O adicional [Eduardo Tomaz de Aquino] que poderia ter visto, não viu. Ele estava com o lance na trave, do gol ou não gol. Ele fixa o olhar na trave e não vê o lance do movimento do Jô. A trave ficou bem na frente”, explicou Marinho.

O chefe da comissão de arbitragem também evitou condenar o atacante corintiano. “Não tem como condenar. Durante o jogo, a adrenalina está muito alta. Ele afirmou que não sentiu a bola tocar em sua mão. Pode ser que agora revendo o lance, ele confirme o toque”, completou.

Após a partida, o jogador afirmou que não teve a convicção que a bola tocou em seu braço.

“Eu me joguei na bola, não deu para ver. Não sei se a bola ia entrar, eu me joguei, agora não sei onde bateu. Se vocês [jornalistas] pararam, tiveram que analisar, o juiz não tem tempo para isso. Se eu tivesse convicção [do toque de braço], eu ia falar. Eu me joguei, tanto que fui parar dentro gol. Então não tinha como falar. Eu me joguei, aí o árbitro vai interpretar se foi mão ou não… Ele deu o gol, então não foi”, disse.

A polêmica ficou maior porque em abril o atacante esteve envolvido no fair-play de Rodrigo Caio. Na oportunidade, o corintiano e o são-paulino disputaram uma jogada e o zagueiro pisou no seu próprio companheiro de time, o goleiro Renan Ribeiro.

Na ocasião, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira marcou falta e deu cartão amarelo para Jô, que o deixaria suspenso do segundo jogo da decisão. Rodrigo Caio, porém, confessou de ter pisado no goleiro e o cartão foi retirado.


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