Por 15 votos a zero, a Comissão de Ética do Senado aprovou o relatório que pediu a cassação do mandato de Demóstenes Torres(SEM PARTIDO). Em votação aberta, até o senador goiano Cyro Miranda (PSDB) votou a favor. Agora, o processo segue para votação no plenário do Senado.
O senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo de quebra de decoro do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), no Conselho de Ética, foi elogiado pelo trabalho que desenvolveu. A sessão terminou pouco depois das 23 horas desta segunda, 25.
Costa declarou que Demóstenes atuava como um braço político do esquema de jogos ilegais montado pelo empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
“Considerado todo conjunto da obra, é impossível não concluir que ela o desabona. Quem julga somos nós, mas é o seu passado que o condena”, disse Costa.
Cachoeira está preso desde fevereiro apontado pela Polícia Federal como suspeito de comandar uma rede criminosa com a participação de empresários e políticos. De acordo com o relator, Demóstenes Torres usou seu mandato para beneficiar o empresário.
O documento tem 77 páginas. A primeira parte (nove páginas) faz uma descrição do processo, O voto corresponde às 68 páginas restantes.
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