Foi aprovado em primeira votação nesta terça-feira (30), o projeto de lei que autoriza o Estado a vender até 49% das ações da Celg. Durante as discussões da matéria, situação e oposição fizeram críticas sobre a gestão da empresa ao longo dos últimos 32 anos. Houve acusações sobre quem foi responsável pelo endividamento da estatal, hoje controlada pelo governo Federal.
“Vamos vender esses 49%. É bom pra quem não manda nada. Vamos vender logo, fazer um caixinha, vamos deixar a iniciativa privada tomar conta da energia do nosso estado. Não tem jeito. Venderam Cachoeira Dourada. Tentamos por 16 anos consertar, mas não teve jeito, porque Cachoeira Dourada foi vendida, então agora vamos resolver porque daqui uns dias a Eletrobrás vai vender também”, relatou durante os trabalhos o líder do governo, deputado José Vitti (PSDB).
“Na venda de Cachoeira o déficit da Celg era muito pequeno, com a gestão do PSDB aumentou e muito a dívida da Celg, resumindo: incompetência a frente da gestão”, destacou o deputado Bruno Peixoto (PMDB).
Durante as discussões foi ressaltado pela base governista que a privatização da empresa de energia está prevista no contrato de federalização assinado com a Eletrobrás. No início de junho, a presidente Dilma Rousseff (PT) incluiu a Celg D no Programa Nacional de Desestatização. A previsão é que a venda ocorra no final deste ano e o valor da estatal seja na casa de R$ 6 bilhões.
A matéria foi aprovada com os votos contrários dos deputados Adib Elias (PMDB), Adriana Accorsi (PT), Bruno Peixoto (PMDB), Ernesto Roller (PMDB), Isaura Lemos (PC do B), Luis Cesar Bueno (PT), José Nelto (PMDB), Renato de Castro (PT) e Humberto Aidar (PT).
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