Nesta terça-feira (2), a Câmara municipal de Goiânia aprovou em segunda votação o Projeto de Lei 43/2024, que altera a Lei nº 9.128/2011, para reajustar o valor do auxílio-locomoção dos trabalhadores administrativos da Educação do município de Goiânia. Segundo o texto, o reajuste aumenta o valor do benefício mensal de R$ 500 para R$ 800 e irá contemplar 6.404 trabalhadores.
Conforme a Prefeitura, a medida resulta de consenso entre o Município e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego). “Vai minimizar o efeito do plano de carreira dos administrativos da educação”, disse Bia de Lima, presidente do Sintego, que fez o uso da tribuna para pedir a valorização do servidor da Educação. A matéria seguirá para a sanção do Prefeito, Rogério Cruz (Republicanos).
Crise na educação em Goiânia
Os servidores administrativos da Educação de Goiânia reinvindicaram desde o ano passado o pagamento da data base de 2024, dentre outras melhorias, como o plano de carreira e o reajuste no auxílio-locomoção. Em meio à greves, o sistema municipal de educação foi impactado de diferentes formas. Serviços de limpeza, portaria, merendas, auxiliar de secretaria e auxiliar de sala ficaram comprometidos.
Durante uma coletiva de imprensa realizada no dia 5 de março, a Prefeitura de Goiânia apresentou detalhes da proposta de um aumento no valor do auxílio-locomoção. A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) no dia 25 de março.
Participaram da reunião da CCJ os vereadores Aava Santiago (PSDB), Kátia Maria (PT), Léo José (Republicanos), Kleybe Moraes (MDB), Pedro Azulão Jr (PSB), o presidente Henrique Alves (MDB), e de forma remota Sabrina Garcêz (Republicanos), Welton Lemos (Podemos) e Denício Trindade (MDB).
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