24 de dezembro de 2024
Política

Aprovada em 1ª votação Reforma Administrativa da Prefeitura

Foi aprovado em primeira votação o projeto de Reforma Administrativa na Prefeitura de Goiânia. 21 vereadores foram favoráveis a aprovação da matéria e 10 contra. Assim como na Comissão de Constituição e Justiça, os vereadores de oposição novamente apresentaram emendas ao projeto. Houve polêmica e pressão de professores ligados ao Sindicato Municipal dos Servidores da Educação (SIMSED) que ocupavam as galerias.

Vereadores da oposição reclamaram da manutenção do Gabinete Militar, de três das atuais cinco secretarias extraordinárias, dos pagamentos de jetons (gratificação para participar de reuniões em horário de trabalho) e permanência de 12 funcionários na folha de pagamento da extinta Comdata, que está em liquidação. Além disso, houve divergência quanto a extinção do Fundo Municipal do Meio Ambiente.

“O projeto teve alterações na CCJ, vamos continuar discutindo com os sindicatos, mas pretendemos aprovar em segunda votação, sem mais alterações. É um projeto que mexe com a estrutura da prefeitura, por isso causa tanta polêmica”, avalia o líder do prefeito na Câmara, Carlos Soares (PT).

“Acho que a base está fechada, passando o que chamamos de trator, acho que a Reforma pode ser mais profunda, com o fim dos jetons, secretarias extraordinárias e com a própria Comdata”, destaca o vereador Elias Vaz (PSB).

Economia

O projeto prevê a extinção de 1.685 cargos comissionados, segundo a Prefeitura de Goiânia, a economia prevista com a Reforma Administrativa seria de R$ 83 milhões ano. A vereadora Dra Cristina (PSDB), avalia que a economia será de apenas R$ 30 milhões.

Comissão Mista

Após a primeira aprovação em plenário, o projeto agora segue para a Comissão Mista. O presidente desta comissão, Thiago Albernaz (PSDB), informou que já marcou uma audiência pública para a próxima terça-feira para que o tema seja debatido.

O relator do projeto será o vereador Fábio Lima (PRTB). A oposição não descarta a tentativa de apresentar novas emendas, ou que já foram apresentadas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ou em plenário.


Leia mais sobre: Política