28 de dezembro de 2024
Cidades

Apreendidas vacinas contra H1N1 que seriam comercializadas em escolas particulares de Goiânia

Cerca de 60 doses da vacina contra a H1N1 foram apreendidas e um freezer com outras várias doses foi interditado em Goiânia. Segundo informações da Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), e da Vigilância Sanitária, as vacinas, que seriam comercializadas em escolas particulares e condomínios fechados da capital, apresentavam irregularidades.

Veja a entrevista:

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De acordo com as investigações, as vacinas apreendidas estavam acondicionadas em um freezer de cerveja, dentro de um colégio particular da capital e fora da temperatura adequada. Além dessas irregularidades, a empresa que oferecia as substâncias não tinha alvará para realizar a vacinação fora de seu estabelecimento, que é em São Paulo, havia indícios de documentação falsa, entre outras coisas.

Segundo o titular da Decon, Webert Leonardo, a empresa Pró-Vita, oriunda do município de São Bernardo do Campo, estava na cidade desde o dia 12 de abril mas não tinha alvará expedido pelo órgão sanitário competente para aplicação de vacinas fora do estabelecimento da empresa, além de apresentarem um alvará falso, já que a sede do laboratório não confirmou a expedição do documento com validade para o ano de 2018/2019.

De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária de Goiânia, Dagoberto Costa, clientes fizeram denúncias sobre a qualidade das vacinas e o valor que estariam sendo comercializadas, R$ 80, que estaria abaixo do mercado. Segundo ele, ainda não é possível garantir a imunização das vacinas, mas, até o momento, não há indícios da ineficácia da vacina.

A aplicação das vacinas foi suspensa e o responsável pela empresa foi conduzido à Delegacia para prestar esclarecimentos. Foi instaurado inquérito policial para investigar suposto uso de documento falso e crime contra as relações de consumo.


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