30 de agosto de 2024
Crise

Apps de transporte planejam pagar por hora trabalhada e sem vínculo; veja quanto será pago

Não há proposta fechada pelo lado moto-entregadores como Ifood, Rappi, Loggi e outros
A expectativa é de que nos próximos dias o assunto se desenvolva e uma nova proposta seja apresentada envolvendo tratativas de ambos os lados. (Foto: reprodução)
A expectativa é de que nos próximos dias o assunto se desenvolva e uma nova proposta seja apresentada envolvendo tratativas de ambos os lados. (Foto: reprodução)

Os apps de transporte, incluindo a Uber e a 99, planejam manter a proposta de fixar uma remuneração aos motoristas. As informações, divulgadas pela CNN nesta semana, dão conta de que o valor a ser pago será de R$ 30 por hora trabalhada, mas sem vínculo empregatício. Ainda de acordo com o jornal, não há proposta fechada pelo lado moto-entregadores como Ifood, Rappi, Loggi e outros.

Apesar de fazer algum tempo que há crises entre trabalhadores e as empresas que promovem este tipo de trabalho, tudo se agravou nas últimas semanas quando trabalhadores por aplicativo e plataformas não chegaram a um consenso referente à regulamentação da categoria.

Ainda de acordo com a CNN, Marcelo Chaves, presidente do Sindicato dos Motoristas Autônomos de Transporte Privado Individual por Aplicativos no Distrito Federal (Sindmaap-DF), afirmou que havia uma proposta fechada, mas os representantes das empresas pediram mais prazo para apresentar uma nova solução. Só que, conforme completou Chaves, o prazo venceu e nenhuma proposta foi apresentada na data estipulada.

Do outro lado da história, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), entidade que representa os aplicativos, negou que teria pedido um prazo específico para entregar uma contraproposta e reforçou que é necessário mais tempo para debater o assunto.

“A entidade informa que as discussões entre as partes continuam para a análise detalhada das propostas e de seus impactos. A Amobitec reforça seu interesse em colaborar para a construção de um modelo regulatório que busque ampliar a proteção social dos profissionais e garanta um ecossistema equilibrado para motoristas, passageiros e apps”, chegou a afirma, em nota, a associação.

A expectativa é de que nos próximos dias o assunto se desenvolva e uma nova proposta seja apresentada envolvendo tratativas de ambos os lados envolvidos em apps de transporte.

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