16 de outubro de 2024
Deu ruim

Após remoção frustrada, PMDF e DF Legal são hostilizados por bolsonaristas do QG, em Brasília

A operação para retirada do acampamento bolsonarista chegou a ser montada, com ordens desde o dia 7 de dezembro, mas ainda não aconteceu
A ação deveria ter sido executada pelo Exército. Foto: Divulgação
A ação deveria ter sido executada pelo Exército. Foto: Divulgação

Depois de nova tentativa fracassada de retirada do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, nesta quinta-feira (29), manifestantes criaram um ambiente ainda mais hostil para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Segundo apuração do Metrópoles, o comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira, alegou que a ação não aconteceu devido a falta de segurança na operação. De acordo com ele, a ação seria coordenada pelo Exército, que optou por fazer a retirada dos acampados sem auxílio da PM, mas acabaram desistindo por conta da hostilidade dos manifestantes.

Equipes do DF Legal e da PMDF estiveram presentes junto ao Exército, mas, em determinado momento, o Exército decidiu abortar a ação. O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, disse que os homens continuam desocupando e retirando instalações e que as demais forças de segurança se colocaram à disposição para auxiliar no que for necessário.

Conforme o documento, no qual a coluna Na Mira, do Metrópoles, teve acesso, assinado em 6 de dezembro, e enviado ao DF Legal e à SSP-DF, o Exército pede a retirada de ambulantes e barracas do local, em caráter “urgentíssimo”. A operação deveria ter acontecido no dia 7 de dezembro, mas acabou remarcada para esta quinta, quando foi novamente adiada.

Por ser a segunda tentativa do Governo do DF enviando agentes ao local, a expectativa é que, de agora em diante, o Exército faça a ação de retirada dos manifestantes nos próximos dias.

Com informações do Metrópoles


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