Marcado para iniciar na manhã desta segunda-feira (07/11) o julgamento do caso Valério Luiz que colocou o empresário Maurício Sampaio no banco dos réus teve quatro adiamentos.
No total serão ouvidas 24 testemunhas e há 25 jurados, dos quais sete serão sorteados. O juiz Lourival Machado presidirá a sessão, no Plenário do Tribunal de Justiça do Estado de de Goiás (TJGO). A previsão é que todo o processo termine em três dias.
A última vez que o julgamento sofreu adiamento, em junho, se deu após um dos jurados ter passado mal. Durante a madrugada, ele acabou saindo do hotel em que estava para receber atendimento médico.
Inicialmente remarcado para o dia 5 de dezembro, o julgamento foi antecipado para 7 de novembro por causa da Copa do Mundo do Catar, já que algumas testemunhas são do jornalismo esportivo e estarão na cobertura do evento.
No ocisão, Valério Luiz Filho se mostrou indignado com mais um adiamento. “Para mim, emocionalmente, é muito difícil ficar vindo aqui uma, duas, três, quatro vezes. É uma coisa horrorosa. A gente chegar aqui e ficar sabendo que simplesmente um jurado desapareceu e foi encontrado depois é uma coisa ruim.”
A defesa de Maurício Sampaio, por sua vez, disse que o adiamento foi um decisão do Ministério Público. “Nós deixamos nas mãos do juiz, em total confiança a ele, de ele decidir o que ocorreria. Se seria adiado ou não. Mas o Ministério Público acabou por decidir de não continuar no julgamento”, declarou Silva Neto à época.
Maurício Sampaio vai ao julgamento com alterações na defesa. O advogado Ricardo Naves será o responsável por conduzir o Tribunal do Júri em nome de Sampaio. Silva Neto e Thales Jayme continuam no caso, mas em questões processuais e burocráticas.
Além de Sampaio, há outros quatro réus: Marcos Vinícius Pereira, Urbano de Carvalho Malta, Djalma Gomes da Silva e Ademá Figueiredo Aguiar Silva. Naves também é o advogado dos três últimos.
Leia mais sobre: Cidades