A morte da fã de Taylor Swift, Ana Clara Benevides Machado, que morreu nesta sexta-feira (17), no início do primeiro show da cantora no Brasil, no Rio de Janeiro, já é o assunto mais comentado da internet. Dada a repercussão, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, se pronunciou sobre o assunto e escreveu que “a Secretaria do Consumidor do Ministério da Justiça vai adotar medidas imediatas, com a edição de normas emergenciais e notificações, ainda hoje, acerca de acesso a água em shows e outros espetáculos públicos”.
Ele ainda afirmou que haverão medidas rápidas para responsabilizar entidades envolvidas nos eventos já causados e orientou Wadih Damous, o Secretário Nacional do Consumidor que agisse com urgência sobre as denúncias de que a primeira apresentação de Taylor Swift não disponibilizou água e tampou saídas de ar no estádio. “É inaceitável que pessoas sofram, desmaiem e até morram por falta de acesso à água”, escreveu no X (Twitter).
Conforme divulgaram veículos de comunicação como o g1 e a Folha de S.paulo, a fã de Taylor Swift passou mal durante a apresentação no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, por conta da alta temperatura no local. Ainda de acordo com a Folha, a temperatura na cidade era de 35ºC, mas a sensação térmica foi de 60°C.
Tudo isso fez com que Dino também prometesse que tomará medidas imediatas sobre o caso, incluindo a criação de normas emergenciais em relação ao acesso a água durante eventos do tipo. Uma proposta de lei que exige água em shows já está sendo citada por centenas de fãs brasileiros de Taylor Swift. A Medida valeira para eventos do tipo, em que, normalmente, é proibido entrar com água e a bebida é vendida a um preço muito alto.
Enquanto a medida não avança, já que se trata de algo que demora ser resolvido, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, exigiu novas medidas da produtora T4F (Tickets for Fun) responsável pelos shows da Taylor Swift. Ele pediu a antecipação da entrada em 1h para ocupação do anel de circulação para tirar o público do sol, novos pontos de distribuição de água e aumento de número de brigadistas e ambulâncias.
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