O presidente da República, Jair Bolsonaro começou a segunda-feira (26/08) questionando a ajuda anunciada pelo presidente francês, Emmanuel Macron que o G7 concordou em disponibilizar 20 milhões de euros para combater queimadas. O ministro do Meio-Ambiente, Ricardo Salles na tarde do mesmo dia disse que aceitaria. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni à noite já disse que não. O governo brasileiro rejeitará quaisquer ajudas europeias para auxiliar no combate às queimadas amazônicas: ‘Cuide da sua casa’, afirmou o ministro ao jornalista Gerson Camarotti em seu blog no Portal G1.
O ministro agradeceu os recursos, mas disse que eles seriam melhores investidos no ‘reflorestamento da Europa’. Mais ainda: cutucou o governo francês relembrando o incêndio na Catedral de Notre-Dame, em abril. “Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa. O Macron não consegue sequer evitar um previsível incêndio em uma igreja que é um patrimônio da humanidade e quer ensinar o quê para nosso país? Ele tem muito o que cuidar em casa e nas colônias francesas”, disse Onyx à Camarotti.
Ele ressaltou que o Brasil cuida muito bem de suas matas nativas. Foi além: o país pode ensinar “qualquer nação” a protegê-las. “Não existe nenhum país que tenha uma cobertura nativa maior que o nosso”, ressaltou.
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