Policiais Legislativos e integrantes grupo Mobilização dos Professores de Goiás entraram em confronto. Os manifestantes queriam entrar no prédio da Assembleia Legislativa de Goiás, mas foram impedidos pela segurança da Casa. Houve trocas de socos e pontapés. Professores sofreram ferimentos leves. Ninguém foi detido na confusão.
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Um grupo de professores ocupava na tarde desta terça-feira (26) as galerias da Assembleia Legislativa. Em um determinado momento o deputado Henrique Arantes usava a palavra quando foi vaiado. Assim que saiu da Tribuna, o presidente em exercício Lincoln Tejota pediu que os manifestantes respeitassem o ambiente. Como eles gritavam, o presidente Hélio de Sousa suspendeu a sessão.
Os parlamentares foram participar da primeira reunião do Conselho de Ética da Casa. Já os professores deixaram as galerias. Todas as entradas do poder legislativo foram fechadas. Em seguida na área externa pegaram sacos de lixo na redondeza, se vestiram de sacos de lixo e queriam passar pela entrada principal da Assembleia Legislativa.
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Alguns ficavam gritando: “o lixo quer entrar no lixo”, fazendo críticas ao poder legislativo. Neste momento, já estava formado por Policiais Legislativos, um cordão de isolamento.
Como não foi permitida a entrada dos professores no saguão principal da Assembleia Legislativa, houve uma discussão entre os cerca de 20 manifestantes e a equipe de segurança da Casa e em seguida trocas de socos e pontapés e até o uso de spray de pimenta, mas ainda não foi informado quem teria utilizado.
A reportagem do Diário de Goiás estava no local e viu que alguns professores partiram pra cima dos policiais, ao mesmo tempo em que policiais legislativos agrediram manifestantes. Uma mulher foi derrubada e chutada.
A Polícia Militar, que faz a segurança externa da Casa, chegou até o local para conter o conflito. No entanto, um policial legislativo retornou a agredir um professor. Segundo informações dos policiais legislativos, o confronto foi iniciado devido à atitude de um professor, que teria dado um soco no peito de um agente.
Para o grupo de manifestantes, eles só queriam entrar na Assembleia e consideraram a atitude dos policiais legislativos violenta.
“Nós consideramos que a nossa manifestação foi pacífica. Queremos representar que o professor da rede estadual é um lixo, com projetos que tiram o direito dos servidores. A Polícia não deveria ter contribuindo com agressão. O próprio chefe deles agrediu um professor. Não admitimos”, descreve o professor João Coelho.
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