Após renunciar à presidência da Igreja “A Casa”, Davi Passamani teria aberto um novo local de culto em fevereiro. A renúncia se deu devido às investigações contra o pastor por crimes sexuais. Passamani foi preso na última quinta-feira (04), em Goiânia, quando chegava para participar de um louvor.
Segundo a defesa de Davi Passamani, a prisão é uma conspiração para “destruir a imagem” do pastor. Em nota, o advogado Leandro Silva afirmou que o pastor nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual e a defesa nega as acusações.
“No momento estratégico adequado, seus conspiradores, todos eles, serão representados e seus nomes divulgados”, diz a nota.
Além disso, o advogado afirma ainda que a prisão está relacionada ao inquérito policial instaurado no final de 2023 por suspeita de assédio. “Está prisão, segundo a delegada, está relacionada ao inquérito policial inaugurado no final do ano de 2023 por suspeita de assédio, porém, embora esgotado o prazo de 30 dias para a conclusão dele, a autoridade policial foi omissa e não o concluiu, provavelmente, aguardando o momento oportuno para o espetáculo público”, relatou o advogado Leandro Silva.
A suspeita de importunação sexual teria surgido em dezembro de 2023 e, durante coletiva de imprensa, a delegada responsável pela investigação, Amanda Menuci, afirmou que Davi apresenta risco iminente à segurança das mulheres. As investigações apontam que Passamani se aproveitava da fé e da fragilidade das vítimas e as importunava pelas redes sociais, a partir de abordagens bíblicas e, em seguida, narrativas sexuais.
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